Julgamento

Não sei o que fazer....tudo parece tão distante de mim...
Tudo que eu nunca me importei...tudo que eu achei ser vulgar...tudo que eu nunca achei q fosse querer...quero.
Você me conhece? Sabe exatamente o que se passa dentro de mim, em meus pensamentos mais profundos, na minha alma, no fundo dos meus olhos?
Por que me julgas?Será mesmo que achas que vou me calar?
Tudo pra você é bem simples: você somente abre sua enorme boca e despeja suas inverdades doa a quem doer...
Inconseqüente
Sim! Você é inconseqüente em seus pensamentos pecaminosos, em seus desejos profanos, em suas intrigas. Você acha que ninguém percebe, mas eu percebo. Percebo seus olhos profundos, sua mente distorcida, seu corpo aflito por algo...alguém...alguéns que na sua lista são intermináveis..insaciavelmente perigoso!
Quantos já são hoje? Quantos serão amanha?
Compulsivamente você é movido a desejo, um desejo tão forte que nem mesmo você controla que o torna um animal, um predador, que rasteja em busca da próxima vítima...
E qualquer criatura desprotegida é A vítima perfeita...
Você as cega com sua fala macia, seus olhos cativantes, se corpo torneado e as leva pra um lugar, o seu lugar, de onde elas jamais sairão onde elas serão consumidas pelos seus prazeres, pelos seus profundos anseios. E assim você as consome, fazendo com que essas mesmas criaturas se reduzam a nada mais que sombra...que toda a vitalidade delas seja reduzida a pó não restando nada e nem pra onde voltar, e assim, elas e você se consomem de maneira animal...a um passo da loucura.
Então, vá em frente, abra sua enorme boca e julgue a todos....

Karol